Em Serra Grande, bebês no segundo dia de nascimento, após 87 de encubação. O ultimo ovo (abaixo) eclodiu em 91 dias, algo inédito.
Temperatura média na mata no período 24° C. Completados 80 dias sem nascimento algum, cheguei a dar estes ovos como perdidos, mas o bom aspecto impediu o descarte.
Fica fácil assim entender a situação trágica do gênero na Mata Atlântica: como se não bastassem a destruição do habitat - com queda da umidade e desidratação de ovos - além da politica atávica do abate, estes ovos tem que sobreviver por até 3 meses num ambiente duro, sujeito a pisoteio (pacas e tatus), a alagamentos, insetos, lagartos e fungos, dentre outros riscos, um milagre.
Abaixo o artigo no Chicago Herpetological Journal, onde esta encubação recorde foi comunicada:
http://www.lachesisbrasil.com.br/download/BulChicagoHerpSoc_Vol44Num6pp85-86%282009%29.pdf
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