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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Como evitar o acidente laquetico ?", desta vez pergunta da Espanha

Sr. Rodrigo Souza,

Temos uma casa na floresta amazônica, no Km 36 da margem esquerda do rio Manacapuru, a uns 100 Km de Manaus.

Recentemente foram vistas em repetidas oportunidades surucucú pico de jaca nos arredores da casa.

Esta casa é uma base na qual pretendemos desenvolver atividades de turismo sustentável, fotografia, etc.

Temos uma plantação de cupuaçu (Theobroma sp) e castanha do Pará (Bertholetia excelsa) que pretendemos utilizar para manter a estrutura, ja que nosso fluxo de visitantes é bem baixo.

No mes de setembro vou lá ( moro na Espanha) com uma pequena equipe de TV para gravar um programa de aventura e cozinha amazônica e estou inquieto com a informação da presença das Lachesis na área.

Gostaria de solicitar  alguma informação de como atuar no caso ocorra algum acidente, a casa está a 2 horas da cidade de Manacapuru ( que não sei se tem soro para este tipo de acidente) e a 3 1/2 horas de Manaus). Imagino que existe algum protocolo de atuação e gostaria, se for possível, pedir indicações para conseguir os mais acertados a este respeito.

Muito obrigado.

Atenciosamente,


Daniel G*



Caro Daniel, toda a Amazonia é territorio de Lachesis, não há garantia de 'como evitar'. Aqui um PDF bem comlpleto para que compreenda o que fazer para minimizar as chances,  e como proceder caso o acidente ocorra: http://www.lachesisbrasil.com.br/download/rmna.doc.pdf


Ou se preferir, no link a seguir uma versão resumida deste texto, em inglês: http://www.lachesisbrasil.com.br/download/BulChicagoHerpSoc_Vol42Num7pp105-115%282007%29.pdf


O mais importante é a possibilidade de deslocamento rápido para Manacapuru e Manaus. Antecipe as ações a serem tomadas, tenha tudo em mente, desde a garantia de bons motores de popa (e gasolina suficiente) com pilotos locais, até contato prévio com o hospital municipal, no seu caso de Manacapurú, para avaliar se vale a pena parar lá ou seguir para Manaus.

Dicas básicas, sempre negligenciadas: evitar acumulo de lixo ou estoque de alimentos que atraiam ratos para perto da casa; ter aves ornamentais como as 'galinhas d'angola' ou 'cocá' criadas nos arredores da casa; ter trilhas sempre largas (1 mt) para deslocamentos; evitar a mata à noite; olhar bem o que pega no chão, jamais introduzir mão em buracos de tatu, 
manter os arredores da casa ou acampamento iluminados, e se avistar uma Lachesis - um animal pacifico - não tentar matá-la ou capturá-la, pois as reações podem surpreender. Puro bom senso.

Tirando soro nenhum, a pior combinação possivel em caso de acidente é pouco soro, administrado tardiamente. O cenario ideal são de 15 a 20 ampolas disponiveis na primeira hora da picada. Segue no link um relato que envolveu a combinação de pouco soro e administração tardia, e que e resultou em 3 meses de hospital, com amputação da perna no quadril (desarticulação). Outro caso onde não houve antecipação, não contavam com a possibilidade deste acidente ocorrer:


http://lachesisbrasil.blogspot.com.br/2011/08/sobre-combinacao-de-pouco-soro-e.html


ABAIXO UM OUTRO ACIDENTE, OCORRIDO COM UMA DINAMARQUESA EM TRINIDAD EM 2007. Esta Sra. foi vitima de um acidente muito grave, que a colocou em hipotensão rapidamente, e foi salva pela competencia do resort que a encaminhou rapidamente ao socorro medico, onde recebeu soroterapia especifica em tempo hábil e quantidade suficiente. CONTUDO, veja no seu texto que ela nem sonhava que cobras como Lachesis pudessem ocorrer na região, E BEM PROXIMAS AO HOTEL.


EM COMUM AOS DOIS CASOS A POTENCIA DE LACHESIS: BOTES ALTOS E DESFERIDOS DE BOA DISTANCIA. BOM MESMO É OLHAR ONDE SE PISA, NÃO CONFIANDO NA PROTEÇÃO DE BOTAS ALTAS EM TERRITÓRIO DE LACHESIS. MUITAS VEZES PODE-SE OUVIR O ANIMAL - QUE REAGE Á VIBRAÇÃO DE SUA PISADA - ANTES MESMO DE VÊ-LA, CONHEÇA AQUI O SOM DA SURUCUCU, E FAÇA DO SILENCIO UM ALIADO NAS TRILHAS:

http://www.youtube.com/watch?v=-QXgxB81yAA


Fique abaixo com o relato de Helle Hansen, que nem sonhava ('didnt give it a thought') com a possibilidade do acidente. DE NOVO A QUESTÃO DA ANTECIPAÇÃO....










































































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