A tentativa de ilustrar objetivamente o conceito de 'pressão antrópica' sobre Lachesis, levou-me ao site 'Acorda minha gente'. Com sua licença, Paulo Paiva.
Nas fotografias aéreas abaixo, vegetação ao norte e oeste de Ilhéus e Itabuna. Como já relatado, o gênero é dependente da Mata Atlântica preservada e seu alto gradiente de umidade relativa do ar, fora do qual ovos se ressecam, e não há nascimentos.
Mais sobre os ovos de Lachesis: http://lachesisbrasil.blogspot.com.br/2011/07/sobre-os-ovos.html
O bioma fragmentado em 'ilhas verdes' promove consanguinidade. A quebra da permuta genética apropriada é inevitável caminho de extinção das espécies.
Aprofundando o declínio populacional, a invasão do bioma promove o explosivo encontro homem x surucucu, ocasião em que o abate é tido como a única alternativa viável.
Confira: http://lachesisbrasil.blogspot.com.br/2011/02/eco-biologia-do-generobaseada-no.html
Isto posto, voltemos a Vanzolini: "A meu ver é urgente proteger essa especie porque é um predador de grande porte confinado a uma área restrita (a Mata Atlântica, do Rio para o Norte) e sob duríssima pressão antrópica. É um bicho precioso e emblemático"
A colcha de retalhos fala por si.
Da aproximação a Ilhéus, abaixo....
Passando pelas cabrucas de Ibicuí, abaixo....
a partir de Floresta Azul, abaixo, não há mais Mata Atlântica, somente cenários de extinção e baixa produtividade ...
Aproximação de Buerarema, Ibicaraí e Itabuna, abaixo. 30.000 hectares de solo degradado, ausência de mata ciliar no Rio Cachoeira.....
O QUE ESPERAR DO FUTURO DE LACHESIS NA NATUREZA, NUM HORIZONTE DE 50 ANOS ?
E QUAL O FUTURO DOS 7% RESIDUAIS DA PRÓPRIA MATA ATLÂNTICA ?
Mais sobre o Professor:
http://lachesisbrasil.blogspot.com.br/2011/01/os-essenciais-7-paulo-emilio-vanzolini.html
Nessas fotos aéreas aparece o NUcleo Serra Grande?
ResponderExcluirnao, somos uma merrequinha de 4 hectares cercados de mata por todos os lados
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