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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SOS SABL FUNED




Fiquei de escrever sobre os 'dias de cão'. Era o combinado com o leitor do blog Geraldo Couto, frente às muitas dificuldades no período. O link fala por si:

http://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/dener-giovanini/ma-gestao-no-ministerio-do-meio-ambiente-pode-levar-brasileiros-a-morte

É meio ridículo qualquer queixume. É sorte poder somar pelo extremamente eficaz 'Soro Antibotrópico (pentavalente) e laquético' - SABL (já na nova nomenclatura Anvisa) - da FUNED.

Roubo de Kierkegaard o título de um texto que tento escrever sobre o momento emocional da vitima do acidente laquético: 'The concept of dispair'

Campbell e Lammar, na herpetologia, e Dr. Warrell na parte médica do ofidismo, fizeram 'o melhor' num livro. E sim, surucucu na capa.






Neste livro o cineasta Herzog descreve um acidente ocorrido durante as filmagens de 'Aguirre' na amazônia, quando um dos membros nativos da equipe foi picado duas vezes por surucucu. Não estava longe do socorro, mas refletiu e optou por amputar o próprio pé no ato, com motoserra: "The concept of dispair'.






           O desespero vai a outro patamar se faltar soro para o acidentado. E então agimos.








Cheguei à Serra Grande na sexta, fizemos as extrações, sempre menos que 1,0 ml por animal, difícil.

Seria (e foi) nossa primeira liofilização. Ia ter aulas sobre o processo com Dra. Liza Felicori, Bioquímica ICB UFMG. Que é dessas que gesticulam quando falam, que aos 26 era PhD, que ama seu oficio (aquele fogo no olho), e conseguiu colocar alunos nossos fazendo bonito frente à concorrência mais desigual: Harvard, Stanford, MIT; e tudo isso com o agravante de que parece ser alegre.

Frente ao acima exposto, achei perigoso para minha integridade emocional ir conhecer a tal pessoa. Afinei, chegando às extrações bem crú na matéria processamento. Abaixo Liza, por Sarah Dutra.






O que era possível, com o que eu tinha e sabia, foi feito. 36 horas em - 700 mmHg e surge a substancia







0,9 gramas de veneno liofilizado de Lachesis muta rhombeata + 3,6 gramas (ml) de veneno bruto congelado foram entregues à pouco na FUNED, em mãos (Sr. Atos). Algo entre 2,5 - 2,7 gramas de veneno liofilizado, aguardo pela pesagem de precisão deles.

Peço ao Dr. Francisco (presidente FUNED), que o eventual excedente daqueles 2,0 gramas combinados para a produção de soro sigam para pesquisa com Dr. Eládio Sanchez.

Correria doida, mas tá feito. E já estou com saudades. Muitas criaturas da noite em Serra Grande ...






























ENTENDA MELHOR ESSA POSTAGEM:

http://lachesisbrasil.blogspot.com.br/2014/11/brasil-de-cabo-ponta-rabo-inercia.html




35 comentários:

  1. Seminário de Conservação e Biodiversidade
    Eugene Warming Lecture
    ICB-UFMG de 02a 04/12
    De 08:00 às 17:00 hs

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  2. Vai ter muita gente bacana e bons contatos para você se assentar ao lado.
    Foi uma dica profissional.

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  3. Querendo vir e ficar só lado de um marmanjo de voz grossa , pernas cabeludas e conversar sobre capim alimentação de animais e afins , vai ser um prazer .

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    1. Sim, capim, alimentação de animais, possibilidade de picar o capim e fazer dele, seco, a 'cama dos ratos', com menor custo ao NSG, altos papos, à despeito da perna cabeluda. Grato pela visita e pelo convite, vou tentar aparecer. R

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  4. Congratulaçoes por mais um sucesso.
    Melhor do que o post prometido.
    G. Couto
    Abração

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  5. Rodrigo!!!!!
    Que peleLIZA hein! Rs rs rs E olha que a Ufop era pertinho....
    Realmente é uma Cobra Criada! Alem de tudo, linda.

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  6. E os caminhos vão se abrindo, folgo em saber! Este projeto nos interessa a todos! Como cidadã e fã do projeto, reitero meu oferecimento em contribuir da forma que se fizer útil! abraço

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    1. Obrigado por tudo Silvia, tudo leva a crer que soluções juridicas estão no caminho, e agradeço muito se puder amparar. R

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  7. Te encontro por aqui no ICB , estarei todos os dias.
    Cama dos ratos de capim te mando tudo por email.
    Detalhe mais o que precisa .
    Abç

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  8. Voce nem imagina o tranco que senti ao ler isso. Faz três anos que planto uma tal 'cana brava' lá no NSG. Já criei preás, antes de descobrir que Lachesis não é uma jararacuçu maior. Lachesis não tem embocadura para presas com mais de 400 gramas, mas os preás estavam felizes com essa 'cana brava', foi fotografar e te enviar imagens, mas é um capim de charco, que se eleva a 2 metros de altura, uma beleza de planta, e que se adaptou muito bem ao NSG. Pois bem, tenho um bioterio padrão CONCEA, operando em baixa, 120 gaiolas com 03-05 wistar em cada, e o pessoal já descobriu que 'se o Dr. precisa' (da maravalha) é porque vale algo, e a extorsão já começou. Não raro gasto 600-800/mês só com maravalha. Se eu tivesse um 'picador' ou triturador de residuos de jardim industrial, a ideia é fragmentar o capim (cana brava) secá-lo ao sol e na estufa, e usá-lo como 'a cama' dos ratos, com novo corte de custos, vital ao momento. Em sendo assim, POR FAVOR, mande instruções urgentes para o LACHESISBRASIL@HOTMAIL.COM pelas quais te agradeço antecipadamente. E uma outra questão, já que estás no ICB: te peço para conferir a postagem 'Crise e oportunidade', é só jogar na caixa de busca no alto á esquerda da pg inicial do blog. Alí se encontra nosso desespero para manter um biotério desse porte funcionando no meio do nada, e das soluções alimentares que encontramos. Verás que criamos nossa propria ração de ratos, na base da tentativa e erro, sendo 'o erro': canibalismo (pouca proteina) + diarreia/obstipação (mais ou menos 'cana brava'/fibras ou digestibilidade na mistura) + perda de pelo/vitalidade (sais minerais e vitaminas), e 'acerto': ver os bichos gordos, calmos e com ninhadas de 9 a 12 ratinhos. TUDO EMPIRICO. Voce vé a possibilidade dessa 'ração NSG' ser analisada no ICB, quantificando- se tudo nela ? Bom, já agitei, fico por aqui, muito agradecido pela luz. R

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  9. Meu trabalho nao e junto a UFMG.Portanto vou te enviar dentro do que posso ajudar dos seus questionamentos e duvidas mais tarde pelo seu email.
    Analises de racao pelo ICB, voce tera que entrar em contato com quem trabalha na UFMG.
    Trabalho com capim e conheco este q vcs possuem no bioterio.
    Aguardem meu e.mail
    R

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  10. Seguinte amanhã te envio tudo que vc precisa saber. Até contato pra enviar ração para análise.
    Hj sem chance .
    Trabalho de pai agora à noite.
    R

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  11. surgiu uma dúvida, a maravalha usada no seu bioterio é autoclavada?!
    Porque sua ideia da cama de capim é perfeita , só para ratos Wistar é aconselhado autoclavar maravalha e no seu caso o capim cana brava.
    Vou te explicar tudo pelo email mais tarde.
    A análise da ração pode me enviar q fazemos aqui para vc ( não é no ICB/UFMG), 1/2 kg por amostragem de raiz quadrada do número de sacos. Empacotada em saquinhos com peso igual
    Mando tudo por email hj ainda.
    Até

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    1. Obrigado, e vamos lá: voce conhece o conceito 'barcaça de secar cacau', com uns 350 anos de idade na Bahia ? É um telhado retangular de zinco, de duas águas, com armação normal de madeira, só que baixo (1,5 mts) em relação ao piso, e movel. É telhado que corre em trilho. Expondo, ou não expondo o piso. Se o sol é forte abre´se o telhado para incidencia direta sobre o piso, em dias nublados fecha-se o telhado, protegendo o piso, mas criando sobre ele um efeito estufa brutal: telhado de metal escuro, baixo. Originalmente nesse piso estavam as amendoas do cacau. A barcaça é então uma ferramenta para a desidratação progressiva das amendoas, num 50-70°C por semanas. É instrumento testado e aprovado pelo tempo por afastar fungo das amendoas, e por afastar insetos. Na linha da sustentabilidade, essa foi nossa opção no NSG para o processamento da maravalha, e futuramente, parte do processamento do capim. Respondendo ao seu email, mando foto da nossa barcaça, à esquerda da entrada principal. Nossos ratos não tem dermatites. E me ajuda aí: uma 'fornada' nossa é 10 kg de ração, quantos cubinhos daquele de ração te mando ? Obrigado por tudo. R

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  12. Mande 0,5kg nao de uma partida de 10kg, de pelo menos 2 ou 3 partidas de 10kg.

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  13. Caro Rodrigo,
    Se você necessita fazer análise bromatológica de ração , o Laboratório de Nutrição , (coordenado pela Profa Eloisa)na Escola de Veterinária da UFMG é referência nacional de qualidade entre os melhores do país.
    É cobrada uma taxa pela análise , e você leva uma quantidade x que é esclarecida antecipadamente 1/2 kg ou 1 kg da ração que deseja analisar nutricionalmente.
    Não é no ICB que eles fazem isto.
    Cordialmente
    Sacramento

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    1. Muito grato Sacramento, estou em BH e vou procurá-los.
      R

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  14. Sem esquecer-me de parabenizá-lo pelo trabalho de liofilização (transformar veneno líquido em granulos sólidos )ter dado certo .
    No seminário que termina amanhã muita gente do MMA participando.
    Aberto com apenas 200 participantes , muito bom mesmo ,. Foi uma semana produtiva em debates e procuras de soluções para o meio ambiente.

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  15. Rodrigo, gostei da ideia e estou com dúvidas quanto à funcionalidade , vou te encher de perguntas se puder me dar uma luz aqui:
    Quantas semanas a maravalha fica na barcaça ?
    A técnica de revirar como se faz com as amêndoas do cacau é-a mesma ?
    E no período chuvoso fica mais tempo na barcaça ?
    A maravalha é de eucalipto ou o tipo de madeira não importa?
    Vcs fazem quantas trocas diárias nas gaiolas dos ratos?
    Que tempo vcs acham q vai demorar um capim para desidratar somente pelo processo da barcaça ?
    Quantos quilos de maravalha vcs gastam por mês?
    Vcs possuem uma área extensa plantada de capim ?
    Ou o crescimento dele é rápido e não vai ter época sem capim ?
    Ou vcs pensam em intercalar as camas de maravalha e capim?
    A ideia é boa , me conte se der certo porque vale a pena divulgar no meio.
    Grato,
    Danilo

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    1. A maravalha (de qualquer madeira, sendo pinus o ideal) chega ou em caçamba de Fiorino, ou caminhão, 1 ou 6 metros cúbicos, e é esse volume inicial, mais condição de chegada (seco, umido, molhado) que determina o tempo na barcaça. Em dois dias está tudo bem seco, e inóspito para aqueles que buscamos evitar. Logo à chegada o pó fino é peneirado com peça que já é fixa na estrutura, e só ficam para uso as lascas maiores. Pó de maravalha causa conjuntivite nos Wistar. Trabalhando com 100 caixas grandes (a maior da fabrica Beira-mar), máximo 5 animais por caixa, e trocando maravalha em no máximo 72 hs um calculo estimado razoável é de 1 metro processado (peneirado + 5 dias de 'estufa') durando umas duas semanas, com trocas diárias menos de uma semana. Tudo variável e no bom senso, e começando pelo equipamento dos bebedouros: uso os de esfera dupla (importados ou Beira Mar), que não pingam ou vazam, e assim, não há umidade adicional no substrato. O resultado disso é que há parametros visuais para que voce inspecione o trabalho do tecnico do bioterio: o rabo dos ratos, no terceiro dia de substrato, tem que estar rosa. Rabo preto, escuro, com crostas indica ou substrato umido (causa ?) ou falha na troca do mesmo. Nenhum destes cuidados ajuda se os ratos não forem mantidos em temperatura baixa. Em Serra Grande temos um 'trocador de calor' que funciona muito bem, e a temperatura nunca ultrapassa 26° C. O resultado é um biotério silencioso: os animais não estão agitados, ou se coçando ou procurando fuga. O ambiente não tem pretensões de esterilidade, em função dos objetivos do criatório, mas é frio, limpo, seco e higiênico, e os bichos respondem demonstrando baixo stress. Já picamos a 'cana brava' no facão e colocamos verde na barcaça, em dia de sol, e secou em 24 hs. Mais uns dois dias estaria no ponto ideal, para absorver as secreções. Se fosse picada industrialmente o processo (de desidratação) seria mais facil ainda. Picadores/trituradores de 3 CV custa entre 1600 e 2000 reais. Este capim é de várzea, agressivo, devo ter menos de meio hectare plantado, mas se os primeiros testes indicarem uma mudança definitiva para esse substrato, vou expandindo aos poucos. Cortar custos é fundamental, jogue na caixa de busca no alto e á esquerda da pg inicial do blog 'crise e oportunidade', e voce verá a ração que usamos a uns bons anos, com ótimo resultado empírico, e que agora segue para analise (e correções) graças ao leito do blog, o Rogério. Vou tentar escrever melhor sobre isso, inclusive com fotos da barcaça, da 'cana brava' e dos ratos em sí. Grato pela visita. R

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  16. Ai, Rodrix, tirando leite (cor de mel, por sinal o nome da minha cadela vira: Mel, homenagem original à Melina Mercouri, mas isso é outra estorieta), retomando, tirando mel da Mata, hein?!.
    Parabens pelo ouro conseguido.
    Procê e toda a turma valente que topou a parada.

    abração do

    jl

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  17. Te aguardo em Serra Grande entre 10 e 25 jan 2015, sem furo, casa comida e roupa lavada. Te amo meu Amigo, e só.

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    1. Caro Thomaz, realmente não há visitação em Serra Grande, desculpe, é que esse JL acima é Dr. João Luis Cardoso, o Papa do Ofidismo no Brasil, 35 anos de Butantã, e a pessoa que nos idos de 2004 acreditou em mim, e trouxe credibilidade ao trabalho. Sem ele não teríamos sobrevivido. E então no caso, de fato, a casa é dele, de coração. avalie aqui no blog a postagem 'Os essenciais 1, Dr. João Luis Cardoso'. Abraço. R

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  18. Parabéns pela vitória .
    Veneno em pó !nem sabia que era possível, fã do seu blog.
    Sempre por aqui
    Paulo de Tarso- Sorocaba

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    1. Obrigado pelo apoio de sempre Paulo, e sim, o veneno em pó é aquele que sofreu uma 'secagem' no vacuo, a chamada liofilização, que garante as propriedades fisico quimicas da substancia indefinidamente, desde que protegido da luz e de altas temperaturas. Abraço. R

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  19. rsrsr...imaginei q o JL fosse o "Boiuna"
    Tomara que ele aceite seu convite...casa, comida e roupa lavada ...e "todo amor que houver nessa vida"....

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  20. Dr. João Luis, ou JL, é o Boiúna, o Boitatá, Ápice, Apogeu. Aliás, o 'Venomous Reptiles ...' que ilustra essa postagem (200 dólares nos Estados Unidos, e como é autografado por Warrell não tem preço), foi presente dele. Temos essa ideia de formar uma grande biblioteca aberta aos visitantes, futuros estagiários, e meninada local, e parece que vem mais contribuição de Dr. João por aí. R

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  21. E a análise da ração , fizeram?
    Teve um resultado ok ?

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  22. Sim, Universidade Federal de são João D'El Rei, mas muito superficial, sem detalhamento de niveis importantes, como calcio por exemplo, mas confirmando 27-30% de proteina

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  23. É porque não faz em outro laboratório?
    Este da bióloga de " fogo nos olhos " na UFMG ou o que o cara comentou na Escola de Veterinária???
    Ou não precisa saber, pela análise e OBs diária dos animais já dá pra ver que a ração tem tudo do que é preciso para um plantel saudável

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  24. a obervação do pelo,energia, comportamento calmo x estressado, habito intestinal e fecundidade dos ratos me basta

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